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quinta-feira, 23 de novembro de 2017

E-mail a um filho de pastor

Olá. Espero que estejas bem.
Escrevo esta carta para te animar face às lutas que o teu pai está a passar na Igreja.
Deves lembrar-te que, tal como tu, as pessoas são pecadoras. É por causa disso que atacam o teu pai.
Quando não conseguirem derrubá-lo, muito provavelmente vão começar a dizer mal da tua mãe, de ti e dos teus irmãos. Sabem que essa é a área fraca de todos os pastores.
Eu sei que ninguém imagina o que sofres com a irritação com que o teu pai chega a casa. Mas não o leves a mal. Talvez um dia faças o mesmo com os teus filhos se vieres a ser pastor.
Também sei que disseste que nunca ias ser pastor devido às injustiças que o teu pai está a sofrer. Quero alertar-te que deves ter cuidado com o que dizes. Deus tem um sentido de humor notável. O que estás a passar, provavelmente, será a tua escola para conseguires enfrentar outras coisas maiores que irás enfrentar no futuro. Confia na bondade de Deus. 
Nunca desistas do teu pai. Ama-o profundamente. Ele é pecador e frágil embora passe a imagem de ser bastante forte. O teu pai só desejava deitar-se sem pensar nos problemas das pessoas, mas o seu coração pastoral não lhe permite. 
Vê se lhe dás alegrias pois sei que tens sido muito rebelde em casa. 
Aproveita todos os momentos para estares com os teus pais. 
Sei que devido à vossa situação financeira é difícil irem de férias. Mas aceita a proposta que os teus pais fizeram de irem para Espanha e ficarem juntos no mesmo quarto. Esses momentos nunca mais se repetirão e serão importantes para o teu futuro.
Que Deus te abençoe meu amigo e não desesperes. Ele tem reservado alguém muito especial para ti. Tenho a certeza disso.
Um grande abraço provinciano. 
P.S – Se a tua mãe sofrer uma depressão, não ligues ao que as pessoas dizem. Os cristãos também sofrem depressões e isso não significa que a tua mãe tenha falta de fé.

sábado, 18 de novembro de 2017

Bombeiro-Fogo-Pastor-Casamento

Quando fui bombeiro desejava que ao chegar a um incêndio este fosse pequeno. Mandávamos água e rapidamente apagávamos o fogo.
Depois, nem era preciso estarmos tão atentos porque a área ardida era pequena e não havia risco de reacendimento.
No entanto, houve alturas em que tínhamos que passar lá dias/noites para o apagarmos porque não tínhamos sido chamados a tempo - por várias razões.
Além do tempo que demorava a apagar, deixava os terrenos todos estragados, havia bastantes reacendimentos os quais eram bem piores que o primeiro fogo.
Agora, como pastor, sinto precisamente o mesmo em relação aos casamentos.
Quando vêm falar connosco e o "fogo" é pequeno, tratamos e fica resolvido.
Porém, noutras alturas, só vêm ter connosco quando o "fogo" já tem proporções enormes.
Quando assim é, demora muito a "apagar", deixou muitas marcas visíveis e há bastantes reacendimentos.
Creio que as pessoas devem pedir ajuda aos pastores assim que percebem os primeiros sinais.

Por outro lado, os pastores também devem ter uma acção de prevenção muito maior. E isto passa por chamar os casais e falar com eles antes de detectar algum problema.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

oração ou reputação?

Se a tua vida espiritual é “melhor” em público do que em privado, isso mostra apenas que estás mais preocupado com a tua reputação diante dos homens do que diante de Deus.

Coração distante

Nas igrejas o maior problema, muitas vezes, não é a doutrina.
O maior problema, quanto a mim, é o coração estar distante das verdades que proferimos.

Que Deus nos ajude.