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sábado, 18 de novembro de 2017

Bombeiro-Fogo-Pastor-Casamento

Quando fui bombeiro desejava que ao chegar a um incêndio este fosse pequeno. Mandávamos água e rapidamente apagávamos o fogo.
Depois, nem era preciso estarmos tão atentos porque a área ardida era pequena e não havia risco de reacendimento.
No entanto, houve alturas em que tínhamos que passar lá dias/noites para o apagarmos porque não tínhamos sido chamados a tempo - por várias razões.
Além do tempo que demorava a apagar, deixava os terrenos todos estragados, havia bastantes reacendimentos os quais eram bem piores que o primeiro fogo.
Agora, como pastor, sinto precisamente o mesmo em relação aos casamentos.
Quando vêm falar connosco e o "fogo" é pequeno, tratamos e fica resolvido.
Porém, noutras alturas, só vêm ter connosco quando o "fogo" já tem proporções enormes.
Quando assim é, demora muito a "apagar", deixou muitas marcas visíveis e há bastantes reacendimentos.
Creio que as pessoas devem pedir ajuda aos pastores assim que percebem os primeiros sinais.

Por outro lado, os pastores também devem ter uma acção de prevenção muito maior. E isto passa por chamar os casais e falar com eles antes de detectar algum problema.

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